Uma seriema que foi atropelada em uma das rodovias de Mato Grosso recebeu prótese para voltar a andar novamente. Ela foi tratada e conseguiu sobreviver, mas, nem sempre é isso que acontece com os animais que são atropelados nas estradas mato-grossenses.
A seriema vive solta pelo jardim do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) há cinco anos. Ela foi encontrada em uma rodovia com a asa e a perna esquerda quebradas.
No ano passado a Polícia Rodoviária Federal registrou um total de 108 atropelamentos de animais silvestres nas rodovias federais do estado e nesse ano já foram contabilizados 26 animais atropelados. Um dos trechos com maior índice de acidentes com animais é o da BR-174, que vai de Cáceres até a divisa com Rondônia. Nesse trecho 28 atropelamentos foram contabilizados em 2010.
A estimativa é de que esse número seja ainda maior porque os atropelamentos de animais registrados pela PRF são apenas dos motoristas que tiveram algum tipo de prejuízo e registram o boletim de ocorrência para depois acionar o seguro.
Alessandro Barbosa Dorileo, que é chefe do núcleo de registro de acidentes da PRF, aponta alguns dos motivos dos atropelamentos. “Nós temos um grande transporte de soja e milho praticamente o ano todo. Esses grãos vão caindo na margem das rodovias e esses animais se acostumam a se alimentar desses grãos”, explica.
Recentemente, duas onças foram encontradas atropeladas em estradas de Mato Grosso. Uma onça parda, encontrada a 30 quilômetros do município de Campo Verde, chegou a ser socorrida pelos bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A outra onça, uma pintada, foi encontrada perto da cidade de Lucas do Rio Verde, no norte do estado. Ela estava com a cabeça machucada, foi atendida por veterinários da universidade e em breve poderá voltar à natureza.
De acordo com Pedro Eduardo Brandini Néspoli, chefe do setor de diagnóstico por imagens da UFMT, os animais atropelados já chegam em estado muito grave. “Geralmente os animais chegam num estado de saúde bastante ruim. Nós fazemos um tratamento veterinário quando esses animais nos são encaminhados e apenas parte desses animais é que sobrevive”, lamenta.
A Polícia Rodoviária Federal pede que os motoristas tenham mais atenção , já que a maioria dos animais atropelados é de grande porte. “São animais que têm um porte significativo e dependendo da velocidade do veículo vai causar uma colisão muito grande. A gente faz um alerta para que as pessoas sigam a sinalização e nos locais onde tem a travessia desses animais que diminuam a velocidade para prevenir esse tipo de acidente”, finaliza Alessandro Dorileo.
Nas rodovias federais, o atropelamento de animais silvestres deve ser comunicado à PRF pelo telefone 191. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também precisa ser informado da ocorrência pelo telefone (65) 3648-9161.
A seriema vive solta pelo jardim do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) há cinco anos. Ela foi encontrada em uma rodovia com a asa e a perna esquerda quebradas.
No ano passado a Polícia Rodoviária Federal registrou um total de 108 atropelamentos de animais silvestres nas rodovias federais do estado e nesse ano já foram contabilizados 26 animais atropelados. Um dos trechos com maior índice de acidentes com animais é o da BR-174, que vai de Cáceres até a divisa com Rondônia. Nesse trecho 28 atropelamentos foram contabilizados em 2010.
A estimativa é de que esse número seja ainda maior porque os atropelamentos de animais registrados pela PRF são apenas dos motoristas que tiveram algum tipo de prejuízo e registram o boletim de ocorrência para depois acionar o seguro.
Alessandro Barbosa Dorileo, que é chefe do núcleo de registro de acidentes da PRF, aponta alguns dos motivos dos atropelamentos. “Nós temos um grande transporte de soja e milho praticamente o ano todo. Esses grãos vão caindo na margem das rodovias e esses animais se acostumam a se alimentar desses grãos”, explica.
Recentemente, duas onças foram encontradas atropeladas em estradas de Mato Grosso. Uma onça parda, encontrada a 30 quilômetros do município de Campo Verde, chegou a ser socorrida pelos bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A outra onça, uma pintada, foi encontrada perto da cidade de Lucas do Rio Verde, no norte do estado. Ela estava com a cabeça machucada, foi atendida por veterinários da universidade e em breve poderá voltar à natureza.
De acordo com Pedro Eduardo Brandini Néspoli, chefe do setor de diagnóstico por imagens da UFMT, os animais atropelados já chegam em estado muito grave. “Geralmente os animais chegam num estado de saúde bastante ruim. Nós fazemos um tratamento veterinário quando esses animais nos são encaminhados e apenas parte desses animais é que sobrevive”, lamenta.
A Polícia Rodoviária Federal pede que os motoristas tenham mais atenção , já que a maioria dos animais atropelados é de grande porte. “São animais que têm um porte significativo e dependendo da velocidade do veículo vai causar uma colisão muito grande. A gente faz um alerta para que as pessoas sigam a sinalização e nos locais onde tem a travessia desses animais que diminuam a velocidade para prevenir esse tipo de acidente”, finaliza Alessandro Dorileo.
Nas rodovias federais, o atropelamento de animais silvestres deve ser comunicado à PRF pelo telefone 191. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também precisa ser informado da ocorrência pelo telefone (65) 3648-9161.
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