sábado, 21 de março de 2015

Desmatamento na Amazônia cresce 215% em um ano, segundo o Imazon

Área desmatada é maior que a cidade de São Paulo, revela instituto de pesquisa

 

Em um ano, o desmatamento na Amazônia aumentou mais de 200%.

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O instituto de pesquisa Imazon, em Belém, monitora o  
desmatamento na Amazônia há mais de 20 anos. No levantamento divulgado esta semana,foram derrubados 1.700 quilômetros quadrados de floresta nativa, entre agosto de 2014 e fevereiro deste ano. A área desmatada é maior que a cidade de São Paulo.
Comparando essa derrubada com o período anterior, o desmatamento na Amazônia aumentou 215%.

"A perspectiva é se continuar nessa tendência de aumento do desmatamento, a gente ainda vai detectar um crescimento nas estatísticas do desmatamento nos próximos meses", diz Marcelo Justino, pesquisador do Imazon.

Segundo o Imazon, quase a metade do desmatamento ocorreu em áreas particulares, onde a floresta veio abaixo para a expansão da pecuária, principalmente no Mato Grosso. No Pará, o desmatamento foi provocado em grande parte pela grilagem, que é a invasão de terras públicas. Já em Rondônia, segundo os ambientalistas, as árvores vêm sendo destruídas para dar lugar à agricultura.

Do total desmatado nos últimos sete meses, o estado que mais destruiu a floresta foi Mato Grosso (35%), depois Pará (25%) e Rondônia (20%).

Os analistas também fazem outro alerta: como os satélites do Imazon só detectam o desmatamento em áreas acima de dez hectares, os números da derrubada da floresta podem ser ainda mais altos.

O Ministério do Meio Ambiente disse que não comenta os dados de desmatamento da Amazônia divulgados pelo Imazon por não considerá-los oficiais.
Fonte: Com informações do Jornal Nacional
Publicado Por: Daniel Silva

domingo, 15 de março de 2015


Conselho da Cidade de Várzea Grande encampou a luta para não perder o Parque Tecnológico de Mato Grosso

14/03/2015 - 08:32

Mobilização social

Da Redação
Foto: Albertina Aparecida Alves Marcílio / Divulgação
Mobilização social
O Conselho da Cidade de Várzea Grande encampou a luta para não perder o Parque Tecnológico de Mato Grosso.  O projeto envolve mais de 100 milhões, com financiamento do Ministério da Ciência e Tecnologia, em pareceria com o governo de Mato Grosso.  A Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec)  suscitou dúvidas até mesmo sobre o tamanho, o local e a documentação da área. O Conselho da Cidade entende que todos os questionamentos foram prontamente respondidos. Várzea Grande preenche todos os requisitos  para receber o Parque Tecnológico,  inclusive em convênio com as universidades (Unemat e UFMT), e a garantia da logística econômica da Baixada Cuiabana. Resumindo: somente questões políticas ou forças ocultas podem tirar o Parque de Várzea Grande.