18/5/2011 9:30, Por Redação, com agências de notícias - de Cuiabá
A Comissão de Ética do diretório estadual do PT em Mato Grosso recomendou, nesta quarta-feira, a expulsão da ex-senadora Serys Marli Slhessarenko por “infidelidade partidária”. Inconformada com a decisão — que ainda precisa do crivo da executiva regional —, a ex-parlamentar disse estar “incrédula” e promete recorrer à direção nacional da legenda.Segundo a Comissão de Ética da executiva estadual, a expulsão é estatutária, uma vez que Serys teria feito campanha para um candidato de coligação rival à da legenda. A ex-senadora nega. A expulsão é mais um capítulo do racha no PT de Mato Grosso, surgido na campanha da eleição passada.
Serys queria ser candidata à reeleição, mas foi preterida na disputa interna e perdeu a vaga para o então deputado Carlos Abicalil. Ao ser derrotada nas prévias do PT, Serys acusou o colega de partido de traição e não incluiu o nome nem o número de Abicalil em seu material de propaganda — ela tentou uma vaga na Câmara.
Passada a eleição, ambos ficaram sem mandato: Serys foi a sexta mais votada do PT, que conquistou quatro cadeiras, e Abicalil ficou em terceiro na corrida ao Senado.
– Minha história não condiz com essa decisão. Afinal, são 23 anos de partido e 20 de mandatos sem nenhuma advertência – afirma Serys.
Embora afirme que não abrirá mão de permanecer no PT, a ex-senadora reconhece que está difícil reverter a situação.
– Vou lutar com todas as possibilidades para permanecer no PT – concluiu.
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