Após mais de 15 dias, um trabalhador rural de 46 anos que estava desaparecido no município de Tangará da Serra, a 242 quilômetros de Cuiabá, procurou a Delegacia de Polícia Civil da cidade para prestar queixa contra policiais militares. Guilherme Silva, de acordo com a família dele, recebeu voz de prisão por policiais militares no dia 30 de dezembro e foi levado de casa. Durante todos esses dias, Guilherme ficou desaparecido.
O trabalhador acusou ter sido levado por policiais do sítio onde mora, no assentamento Antônio Conselheiro, na noite do dia 30 de dezembro de 2011. Ele teria sido sequestrado a mando de pistoleiros da região.
"[Os policiais] perguntaram quem era o Guilherme. Falei que era eu. Fui dar boa noite pra eles, quando cheguei perto para dar a mão, já começaram a me bater", disse, em entrevista à TV Centro América.
Guilherme responde por homicídio no estado de Rondônia. Ele chegou a ser preso mas estava em liberdade condicional e esperava uma intimação da justiça. Segundo Guilherme, os policiais o levaram até uma ponte no rio Sepotuba, na MT-358, e ele foi entregue a pistoleiros.
"Quando eles estavam contando dinheiro e conversando, o policial falou: 'É bem mais fácil de ter pego ele e feito o serviço do que ter trazido esse cara vivo. Não deixa ele escapar, não. Se ele escapar, vai dar problema pra nós", detalhou.
Depois disso, Guilherme disse que foi amarrado e colocado no porta-mala de um veículo. Algum tempo depois ele teria conseguido se soltar e quando o bagageiro foi aberto, ele fugiu. Com medo, o agricultor passou horas no rio e só saiu da água quilômetros depois. Ele relatou que passou a noite na mata e no dia seguinte caminhou até conseguir chegar na casa dele, no assentamento.
Após ficar 15 dias escondido, ele decidiu procurar proteção e foi até a Delegacia Regional de Tangará da Serra. Guilherme prestou depoimento à Polícia Civil, Ministério Público e Corregedoria da Polícia Militar.
No entanto, a Polícia Militar nunca confirmou ter feito a prisão. "Vamos apurar intensivamente. Havendo a conclusividade na autoria, sendo policiais militares, será pedida imediatamente a prisão preventiva, e ainda posteriormente excluir da corporação tais policiais", garantiu o major Delvison Cruz, da Polícia Militar.
O trabalhador acusou ter sido levado por policiais do sítio onde mora, no assentamento Antônio Conselheiro, na noite do dia 30 de dezembro de 2011. Ele teria sido sequestrado a mando de pistoleiros da região.
"[Os policiais] perguntaram quem era o Guilherme. Falei que era eu. Fui dar boa noite pra eles, quando cheguei perto para dar a mão, já começaram a me bater", disse, em entrevista à TV Centro América.
Guilherme responde por homicídio no estado de Rondônia. Ele chegou a ser preso mas estava em liberdade condicional e esperava uma intimação da justiça. Segundo Guilherme, os policiais o levaram até uma ponte no rio Sepotuba, na MT-358, e ele foi entregue a pistoleiros.
"Quando eles estavam contando dinheiro e conversando, o policial falou: 'É bem mais fácil de ter pego ele e feito o serviço do que ter trazido esse cara vivo. Não deixa ele escapar, não. Se ele escapar, vai dar problema pra nós", detalhou.
Depois disso, Guilherme disse que foi amarrado e colocado no porta-mala de um veículo. Algum tempo depois ele teria conseguido se soltar e quando o bagageiro foi aberto, ele fugiu. Com medo, o agricultor passou horas no rio e só saiu da água quilômetros depois. Ele relatou que passou a noite na mata e no dia seguinte caminhou até conseguir chegar na casa dele, no assentamento.
Após ficar 15 dias escondido, ele decidiu procurar proteção e foi até a Delegacia Regional de Tangará da Serra. Guilherme prestou depoimento à Polícia Civil, Ministério Público e Corregedoria da Polícia Militar.
No entanto, a Polícia Militar nunca confirmou ter feito a prisão. "Vamos apurar intensivamente. Havendo a conclusividade na autoria, sendo policiais militares, será pedida imediatamente a prisão preventiva, e ainda posteriormente excluir da corporação tais policiais", garantiu o major Delvison Cruz, da Polícia Militar.