quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Trabalhador reaparece após 18 dias em MT e acusa PMs de sequestro (Postado por Lucas Pinheiro)

Após mais de 15 dias, um trabalhador rural de 46 anos que estava desaparecido no município de Tangará da Serra, a 242 quilômetros de Cuiabá, procurou a Delegacia de Polícia Civil da cidade para prestar queixa contra policiais militares. Guilherme Silva, de acordo com a família dele, recebeu voz de prisão por policiais militares no dia 30 de dezembro e foi levado de casa. Durante todos esses dias, Guilherme ficou desaparecido.

O trabalhador acusou ter sido levado por policiais do sítio onde mora, no assentamento Antônio Conselheiro, na noite do dia 30 de dezembro de 2011. Ele teria sido sequestrado a mando de pistoleiros da região.

"[Os policiais] perguntaram quem era o Guilherme. Falei que era eu. Fui dar boa noite pra eles, quando cheguei perto para dar a mão, já começaram a me bater", disse, em entrevista à TV Centro América.

Guilherme responde por homicídio no estado de Rondônia. Ele chegou a ser preso mas estava em liberdade condicional e esperava uma intimação da justiça. Segundo Guilherme, os policiais o levaram até uma ponte no rio Sepotuba, na MT-358, e ele foi entregue a pistoleiros.

"Quando eles estavam contando dinheiro e conversando, o policial falou: 'É bem mais fácil de ter pego ele e feito o serviço do que ter trazido esse cara vivo. Não deixa ele escapar, não. Se ele escapar, vai dar problema pra nós", detalhou.

Depois disso, Guilherme disse que foi amarrado e colocado no porta-mala de um veículo. Algum tempo depois ele teria conseguido se soltar e quando o bagageiro foi aberto, ele fugiu. Com medo, o agricultor passou horas no rio e só saiu da água quilômetros depois. Ele relatou que passou a noite na mata e no dia seguinte caminhou até conseguir chegar na casa dele, no assentamento.

Após ficar 15 dias escondido, ele decidiu procurar proteção e foi até a Delegacia Regional de Tangará da Serra. Guilherme prestou depoimento à Polícia Civil, Ministério Público e Corregedoria da Polícia Militar.

No entanto, a Polícia Militar nunca confirmou ter feito a prisão. "Vamos apurar intensivamente. Havendo a conclusividade na autoria, sendo policiais militares, será pedida imediatamente a prisão preventiva, e ainda posteriormente excluir da corporação tais policiais", garantiu o major Delvison Cruz, da Polícia Militar.


sábado, 14 de janeiro de 2012


Queda de avião em MT mata ex-deputado estadual

Há suspeita de que mais uma pessoa tenha morrido no acidente

FOLHAONLINE   A Polícia Militar de Cáceres (221 km de Cuiabá) confirmou que duas pessoas morreram na queda de uma aeronave de pequeno porte próximo ao município na manhã deste sábado. Há suspeita de que mais uma pessoa tenha morrido no acidente.
A Aeronáutica confirmou a queda a aeronave, modelo Bonanza 36, matrícula PRRGS, que segundo os registros da ANAC era da Martins Air Escola de Aviação Civil. O avião teria caído a cerca de 20 km da cidade Cárceres
Entre as vítimas estava o pecuarista e ex-deputado estadual Antônio Carlos Lopes do Amaral, 57, que presidiu a Assembleia Legislativa do Estado entre 1989 e 1991. A outra vítima foi identificada como João Batista Paula do Carmo, nascido em 1983.
Segundo a PM, a aeronave caiu por volta das 7h. A polícia informou que chovia no momento da queda do aparelho, que ficou destruído.
A perícia no local já foi feita e os corpos serão removidos ainda hoje.



Queda de avião em MT mata ex-deputado estadual

Correio do Estado - 
A Polícia Militar de Cáceres (221 km de Cuiabá) confirmou que duas pessoas morreram na queda de uma aeronave de pequeno porte próximo ao município na manhã deste sábado. Há suspeita de que mais uma pessoa tenha morrido no acidente. ...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012



Manejo em áreas públicas pode atender demanda e evitar fim da floresta nativa da Amazônia



05 de janeiro de 2012

Estudo divulgado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) somente o manejo em as áreas de florestas terá condições de atender a demanda por produtos florestais da Amazônia e promover, ao mesmo tempo, a proteção do ecossistema da região.

Segundo o estudo "Florestas Nativas de Produção Brasileira”, a produção de madeira nativa da região em áreas privadas está em queda. Se o ritmo dos últimos anos for mantido, em 20 anos deve chegar a 5 milhões de metros cúbicos, quando a demanda deve ser de 21 milhões de metros cúbicos, em uma perspectiva conservadora.

Para os dois institutos, é necessário ampliar a produção legal e sustentável para manejo em florestas públicas, principalmente aquelas ainda na categoria de não destinadas.

Nesta categoria estão as Florestas Nacionais e Reservas Extrativistas, onde as poucas iniciativas do gênero foram realizadas apenas em estágio experimental.

Estima-se que seriam necessários 36 milhões de hectares, em um ciclo de 30 anos, para gerar 21 milhões de metros cúbicos anuais de madeira para o mercado. A produção atual de madeira no país está em torno de 14 milhões.

Conforme dados do Cadastro Nacional de Florestas Públicas do Serviço Florestal Brasileiro, em 2010, a Amazônia brasileira contava com cerca de 64 milhões de hectares de áreas públicas estaduais e federais ainda não destinadas (sem uso).

A diretora de fomento e inclusão do SFB, Claudia Azevedo Ramos, alerta que é preciso antecipar a um problema de escassez já registrado no setor de energia.

“No caso florestal, existe uma demanda que vem do mercado e precisamos saber de onde vai sair a oferta de madeira para que venha de fontes legais e sustentáveis”, afirma Claudia.

Conforme o estudo, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de madeira tropical e a Amazônia brasileira é a principal região fornecedora do país.

A maior parte da produção madeireira em tora (87%) destina-se ao mercado interno, incluindo o consumidor final, a construção civil e a produção industrial. Pelo menos 36% da madeira ainda tem origem ilegal.

Aquecimento

Conforme o estudo do SFB e do Ipam, o mercado para madeira segue aquecido no Brasil, puxado pelo crescimento da economia e por programas de infraestrutura.

“A produção em áreas privadas, porém, tende a decrescer devido ao aumento da fiscalização, dificuldade de expansão em função dos problemas fundiários na Amazônia, substituição da madeira por outros produtos, e poucas áreas privadas com floresta e situação fundiária regular”, diz o gerente de Planejamento do SFB, José Humberto Chaves.

Esse panorama coloca as florestas públicas como uma das principais fontes para gerar madeira nativa legal nas próximas décadas, criar empregos, renda e reduzir a pobreza.

As florestas não destinadas ocupam um papel especial, pois o potencial produtivo das áreas destinadas – florestas nacionais federais (flonas) e estaduais (flotas) e reservas extrativistas (resex) – não permite atingir, sozinho, a demanda esperada de 21 milhões de metros cúbicos de madeira.

As áreas com potencial para extração florestal em unidades de conservação de uso sustentável, que têm como objetivo a produção e o manejo florestal, somam em torno de 11 milhões de hectares, com uma produção mínima estimada em 6 milhões de metros cúbicos por ano.

A conta só fecha se o manejo puder se expandir para as florestas não destinadas, que precisam ser transformadas em áreas específicas para produção.

Efeito estufa

Segundo o relatório, há cerca de 15 milhões de hectares de florestas federais não destinadas com capacidade de destinação para a produção florestal, e 25 milhões de hectares em florestas estaduais não destinadas na mesma condição. Esses valores já excluem áreas com potenciais conflito de uso da terra.

A conservação dessas áreas tem ainda importante papel para evitar emissões de gases do efeito estufa, diz a coordenadora do Ipam e uma das autoras do estudo, Ane Alencar.

"A destinação destes 15 milhões de hectares para a produção florestal tiraria as terras públicas ainda não destinadas sujeitas a invasão e desmatamento do mercado ilegal de terras, evitando a emissão de cerca de 2 Gton C ou 20% da emissão anual do mundo", afirma.
Fonte: A Crítica Amazônia

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

'Fiquei desesperada', diz babá que viu criança ser atacada por 4 pit bulls (Postado por Lucas Pinheiro)

Muito abalada e assustada, a babá Edinéia da Conceição Carvalho, de 32 anos, afirmou ao G1 que presenciou uma cena considerada por ela a mais triste da sua vida e muito difícil de se esquecer. Ela é quem cuidava da menina de dois anos de idade, atacada nesta segunda-feira (9) por quatro pit bulls, em Cuiabá, em uma residência localizada no bairro Jardim Universitário.

“Eu fiquei desesperada quando a vi [criança] sendo mordida pelo cachorro. Foi algo terrível, mas fiz tudo o que podia na hora”, declarou. Edinéia contou que havia acabado de dar banho na menina que, em seguida, foi brincar na área da frente da casa. No entanto, o portão que divide a casa do quintal, onde estavam os cães soltos, não estaria bem trancado, segundo a babá.

A criança se aproximou do portão que acabou sendo aberto pelas patas dos cachorros. “Quando ouvi os gritos, sai correndo de dentro da casa e fui até lá na área. Quando cheguei, vi a menina sendo arrastada pelos cabelos por um dos cachorros, que é macho. Os outros três cães, que são fêmeas, até tentaram morder o cachorro que estava atacando. Aí ficaram todos aqueles cachorros em cima dela e fiquei completamente transtornada”, relatou a babá, em entrevista ao G1.

Edinéia contou que saiu pela rua gritando e pedindo socorro aos vizinhos. Foi no momento em que um policial militar à paisana passava pelo local e socorreu a criança. Ele entrou na casa e atirou contra os cães. Porém, as cenas, de acordo com Edinéia da Conceição são de terror.

Parte do couro cabeludo da menina ficou espalhado pela área da residência. Sangue e brinquedos espalhados também evidenciaram o que ocorreu no local, em poucos segundos. Ao G1, a babá contou que trabalha para a família da criança há cinco meses e que mora no bairro Dr. Fábio, na região do CPA. O expediente inicia às 13h e vai até o final da tarde.

A babá disse também que nunca teve contato com os cachorros porque eles ficavam nos fundos da residência e ela não tinha acesso ao local. “Sempre tive medo dos cães porque sabia que eles não me conheciam e poderiam me estranhar qualquer dia. Mas, até então, não tinha ocorrido nenhum ataque”, ressaltou.

Ela contou que chegou a perceber que o portão que separava os cães da parte da frente da casa não estava muito bem trancado. E que alertou o patrão uma vez sobre a situação.

Inconformada com o ocorrido, Edinéia garante que fez de tudo para tentar salvar a menina. “Não foi culpa minha. Eu tomei todos os cuidados e fui buscar ajuda para salvá-la porque os cães iam me morder também. Quero muito que ela sobreviva”, disse a babá, muito emocionada.

O fato ocorreu nesta segunda-feira (9), por volta das 14h. A babá foi encaminhada para a Central de Flagrantes da capital, onde prestou depoimento juntamente com o policial Rosicley Pereira dos Santos, de 33 anos, que resgatou a menina.

A criança foi socorrida pelos paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). De acordo com informações do hospital, a criança foi internada em estado gravíssimo. Ela ficou muito machucada e os ataques foram principalmente no rosto, cabeça e braços.

Defesa
Dois cães morreram na hora e outro tentou escapar, mas foi morto a alguns metros da residência, em um córrego. Já o quarto cachorro conseguiu escapar e foi encontrado ainda no bairro, embaixo de um veículo. Uma equipe do Centro de Controle Zoonoses da capital foi acionada e resgatou a cadela do local. Membros da instituição informaram ainda que é uma fêmea que está prenha.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Polícia de MT conclui que pai matou bebê com 12 golpes de canivetes (Postado por Lucas Pinheiro)

A Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (9) o inquérito que investigou o soldador de 29 anos suspeito de matar com 12 golpes de canivete o próprio filho, um bebê de um anos e dois meses, no interior de Mato Grosso. O suspeito está na cadeia desde o dia primeiro dia deste ano, quando cometeu o crime na cidade de Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá.

O assassinato foi investigado pela delegada de Sapezal, Cinthia Gomes da Rocha Cupido. Ao G1, a delegada disse que indiciou oficialmente o suspeito por homicídio qualificado, resistência à prisão e ameaça. "Agora, vou enviar o inquérito relatado para o Fórum para depois o Ministério Público decidir se vai oferecer denúncia criminal”, afirmou. Se condenado, o suspeito pode pegar mais de 30 anos de prisão caso seja condenado pela Justiça.

Segundo a delegada, o suspeito terminou todos os depoimentos prestados à polícia chorando copiosamente. “Ele disse várias vezes que não se lembrava do assassinato do filho. Em todos os depoimentos, ele acabou chorando quando relatamos a forma como o filho foi morto”, comentou a delegada.

O suspeito já teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele se encontra preso na Cadeia Pública de Campo Novo do Parecis em uma cela com outros oito detentos.

Assassinato violento
O assassinato do bebê teria ocorrido após uma discussão entre o pai e a mãe da criança. A mulher fugiu para a casa de um vizinho e depois chamou a polícia. Em seguida, o suspeito fez o próprio filho de um ano como refém. O homem matou o bebê com 12 golpes de canivete e só foi preso após cerca de quatro horas de tentativa de negociação com a Polícia Militar e familiares.

Em depoimento à delegada Cinthia Gomes, a mãe do bebê Raquel de Lourdes da Silva disse que recentemente havia se separado do marido e que "por dificuldades financeiras" teria reatado o relacionamento. Em entrevista concedida à TV Centro América no dia do crime, Raquel da Silva afirmou que o marido planejou o assassinato do filho. "Ele já vinha planejando isso há dias. Ele queria me matar e os dois filhos e dizia que ele ia se matar depois", revelou. O velório e o enterro do bebê, em Tangará da Serra, foram acompanhados por moradores e familiares que estavam revoltados com a morte do menino.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Pérolas da minha Infância


Todo esta como era entonces/ la casa, la calle, el río...?

a que poema corresponde y quien es el autor?
  • hace 5 años
Jorge L by Jorge L 
Mejor respuesta - elegida por los votantes
El poema se llama "La vuelta al Hogar" el autor es Olegario Víctor Andrade, poeta nacido en Gualeguaychú- Entre Ríos- en 1839.

Fuente (s):

O. V. Andrade- Obra Poética- Editorial Confluencia. 1998. Con prólogo de Pedro Luis Barcia

LA VUELTA AL HOGAR


Todo está como era entonces:
La casa, la calle, el río,
Los árboles con sus hojas
Y las ramas con sus nidos.



Todo está, nada ha cambiado,
El horizonte es el mismo;
Lo que dicen esas brisas
Ya, otras veces, me lo han dicho.



Ondas, aves y murmullos
Son mis viejos conocidos,
Confidentes del secreto
De mis primeros suspiros.



Bajo aquel sauce que moja
Su cabellera en el río,
Largas horas he pasado
A solas con mis delirios.



Las hojas de esas achiras
Eran el tosco abanico,
Que refrescaba mi frente
Y humedecía mis rizos.



Un viejo tronco de ceibo
Me daba sombra y abrigo
Un ceibo que desgajaron
Los huracanes de estío.



Piadosa una enredadera
De perfumados racimos
Lo adornaba con sus flores
De pétalos amarillos.



El ceibo estaba orgulloso
Con su brillante atavío,
Era un collar de topacios
Ceñido al cuello de un indio.



Todos, aquí, me confiaban
Sus penas y sus delirios:
Con sus suspiros las hojas
Con sus murmullos el río.



¡Qué triste estaba la tarde
La última que nos vimos!
Tan solo cantaba un ave
En el ramaje florido.



Era un zorzal que entonaba
Sus más dulcísimos himnos,
¡Pobre zorzal que venía
A despedir a un amigo!



Era el cantor de las selvas,
La imagen de mi destino,
Viajero de los espacios,
Siempre amante y fugitivo.



¡Adiós! parecían decirme
Sus melancólicos trinos;
¡Adiós, hermano en los sueños,
Adiós, inocente niño!



Yo estaba triste, muy triste,
El cielo oscuro y sombrío;
Los juncos y las achiras
Se quejaban al oírlo.



Han pasado muchos años
Desde aquel día tristísimo;
Muchos sauces han tronchado
Los huracanes bravíos.



Hoy vuelve el niño, hecho hombre,
No ya contento y tranquilo,
Con arrugas en la frente
Y el cabello emblanquecido.



Aquella alma limpia y pura
Como un raudal cristalino
Es una tumba que tiene
La lobreguez del abismo.



Aquel corazón tan noble,
Tan ardoroso y altivo
Que hallaba el mundo pequeño
A sus gigantes designios;



Es hoy un hueco poblado
De sombras que no hacen ruido
Sombras de sueños dispersos,
Como neblina de estío.



¡Ah! Todo está como entonces,
Los sauces, el cielo, el río,
Las olas, hojas de plata
Del árbol del infinito;



Sólo el niño se ha vuelto hombre,
¡Y el hombre tanto ha sufrido
Que apenas trae en el alma,
La soledad del vacío!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Queda de elevador em construção deixa 2 mortos e 4 feridos em MT (Postado por Lucas Pinheiro)

O elevador de um prédio despencou na manhã desta quinta-feira (5) em um canteiro de obras no bairro Quilombo, em Cuiabá. De acordo com o Corpo de Bombeiros, seis pessoas estavam no elevador no momento em que ele caiu de uma altura de aproximadamente 18 metros.

Conforme os bombeiros, dois trabalhadores morreram na hora e outros quatro ficaram gravemente feridos. As vítimas foram atendidas por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. Entre os feridos, dois estavam inconscientes e outros dois tiveram várias fraturas pelo corpo.

Segundo o tenente Danilo Cavalcante, do Corpo de Bombeiros, o elevador estava muito alto e despencou com rapidez. ''É uma tragédia. Provavelmente o cabo de aço deve ter escapado ou rompido. Só a perícia pode dizer o que aconteceu. Eles caíram do 6º andar, de uma altura de 16 a 18 metros. As estruturas estavam aparentemente normais e a capacidade do elevador é de oito pessoas, suportando até 800 quilos'', detalhou ao G1.

De acordo com outros trabalhadores da obra que estavam no local, a estrutura não apresentou nenhum problema, inclusive tinha sido usada várias vezes na mesma manhã. "O elevador estava normal. Não teve nenhum problema quando subimos. Eu olhei lá de cima e ouvi os gritos", disse Elino Souza, que trabalha na obra há quatro meses.

Em entrevista ao G1, Erli Ribeiro Lavour, que é engenheiro civil da obra, afirmou que o prédio passou por vistoria recentemente, inclusive com liberação da Delegacia do Trabalho. "Foi uma fatalidade. A obra passou por vistoria em dezembro e não foi constatado nada, nenhuma irregularidade. O elevador tinha seis meses de uso", detalhou.

Conforme o engenheiro, 25 pessoas trabalhavam na obra e as seis vítimas usavam todos os equipamentos de segurança necessários. Uma equipe de perícia esteve no local e deve investigar as causas da queda do elevador. A obra seria entrega em dezembro de 2012. O prédio tem atualmente 12 andares e três ainda seriam concluídos.