O vendedor José Leandro da Silva, de 38 anos, sempre viaja pelas estradas de Mato Grosso e em uma dessas ocasiões, se envolveu em um episódio curioso. Uma cobra com mais de um metro de comprimento entrou no carro enquanto o trabalhador prestava serviço em uma região de mata em Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá. O automóvel estava fechado, mas não impediu que o réptil encontrasse um novo refúgio.
Foram 41 dias andando com o carro até que a cobra fosse retirada do veículo. "Vi ela entrando por baixo do carro, entre o assoalho e o tanque.Tentei tirá-la", explicou o vendedor, acrescentando ainda que visualizou a cobra pouco tempo depois. "Quinze dias depois que ela entrou fui em uma oficina em Rondonópolis para consertar a bomba de gasolina do carro e quando levantei o banco ela apareceu. Levei um susto", descreveu José Leandro, ao G1.
O vendedor contou que um dos maiores sustos que levou foi quando dirigia e a cobra caiu em seus pés. "Parei no posto e tentei tirar. Chamei a polícia ambiental e eles deram uma olhada no carro, mas não a encontraram", acrescentou.
Há duas semanas, José Leandro procurou uma oficina da capital para que parte do veículo fosse desmontada. A suspeita, de acordo com ele, era que a cobra estivesse escondida no painel do carro.
"Não acharam novamente a cobra. Aí eu já ia embora para Rondonópolis, mas quando fui pegar uns papeis no banco eu vi eles sujos de fezes", descreveu o motorista.Com 20 anos de experiência na área automobilística, o empresário Ricardo Teixeira de Almeida, proprietário da oficina para onde José Leandro levou o veículo, conta que esta foi a primeira vez que deparou-se com um serviço dessa natureza.
"Começamos a desmontar a tapeçaria do carro, para saber onde ela estava. Ela estava na lataria, na caixa do paralama, bem na parte de trás do carro", contextualizou. Nos orifícios do veículo foram aplicadas porções de combustível na tentativa de retirar a cobra. Ao ser atingida, ela foi encontrada.
O biólogo Itamar Assunção, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), destaca que a cobra-cipó é classificada como venenosa, mas não peçonhenta. "O perigo é só quando são manuseadas. Geralmente são cobras que ocupam o sub-bosque, a vegetação menor do cerrado, arbustos e arvoretas. Ela imita a vegetação e é difícil visualizá-la no mato", lembrou.
Uma das possibilidades para não ter deixado o carro é porque, segundo o biólogo, a serpente debilita-se com altas temperaturas. "O calor vai deixar ela mais debilitada, no caso de altas temperaturas", finalizou.
Foram 41 dias andando com o carro até que a cobra fosse retirada do veículo. "Vi ela entrando por baixo do carro, entre o assoalho e o tanque.Tentei tirá-la", explicou o vendedor, acrescentando ainda que visualizou a cobra pouco tempo depois. "Quinze dias depois que ela entrou fui em uma oficina em Rondonópolis para consertar a bomba de gasolina do carro e quando levantei o banco ela apareceu. Levei um susto", descreveu José Leandro, ao G1.
O vendedor contou que um dos maiores sustos que levou foi quando dirigia e a cobra caiu em seus pés. "Parei no posto e tentei tirar. Chamei a polícia ambiental e eles deram uma olhada no carro, mas não a encontraram", acrescentou.
Há duas semanas, José Leandro procurou uma oficina da capital para que parte do veículo fosse desmontada. A suspeita, de acordo com ele, era que a cobra estivesse escondida no painel do carro.
"Não acharam novamente a cobra. Aí eu já ia embora para Rondonópolis, mas quando fui pegar uns papeis no banco eu vi eles sujos de fezes", descreveu o motorista.Com 20 anos de experiência na área automobilística, o empresário Ricardo Teixeira de Almeida, proprietário da oficina para onde José Leandro levou o veículo, conta que esta foi a primeira vez que deparou-se com um serviço dessa natureza.
"Começamos a desmontar a tapeçaria do carro, para saber onde ela estava. Ela estava na lataria, na caixa do paralama, bem na parte de trás do carro", contextualizou. Nos orifícios do veículo foram aplicadas porções de combustível na tentativa de retirar a cobra. Ao ser atingida, ela foi encontrada.
O biólogo Itamar Assunção, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), destaca que a cobra-cipó é classificada como venenosa, mas não peçonhenta. "O perigo é só quando são manuseadas. Geralmente são cobras que ocupam o sub-bosque, a vegetação menor do cerrado, arbustos e arvoretas. Ela imita a vegetação e é difícil visualizá-la no mato", lembrou.
Uma das possibilidades para não ter deixado o carro é porque, segundo o biólogo, a serpente debilita-se com altas temperaturas. "O calor vai deixar ela mais debilitada, no caso de altas temperaturas", finalizou.
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