Há dois anos cumprindo pena em regime fechado, Elaine Cristina de Oliveira, de 28 anos, acredita ter encontrado uma oportunidade para reconstruir a vida interrompida pela prática criminal. Ela e outras quatro reeducandas do presídio feminino Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, foram contratadas pelo Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) para atuar na digitalização dos processos e, com isso, quer quebrar as barreiras que diz existir com a sociedade.
“É uma oportunidade para quebrar o tabu que existe entre as reeducandas e a sociedade. Nós sabemos que erramos e já estamos pagando por isso”, afirmou a reeducanda. A possibilidade de reinserção social foi acompanhada pelas cinco reeducandas, na manhã desta quinta-feira (27), durante a assinatura do convênio que contou com a presença da Corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, além de outras autoridades estaduais. Todas cumprem pena em regime fechado.
A partir do dia 7 de novembro, as reeducandas vão digitalizar os milhares de processos empilhados nas varas do Tribunal, além de desempenhar tarefas na área de apoio administrativo, com jornada de até oito horas diárias. Diariamente, elas serão transportadas por agentes penitenciários até o Tribunal do Trabalho para desenvolverem as atividades. O salário é de R$ 408 e, além da remuneração, as detentas terão remissão de pena: a cada três dias trabalhados é reduzido um dia a menos na pena.
“Com o dinheiro poderei recomeçar a minha vida. Tenho um filho de 7 anos e isso ajudará muito”, contou a reeducanda Lauriane Castro, de 27 anos. Em entrevista ao G1, Lauriane disse que está muito feliz com a oportunidade de um recomeço, já que está presa há dois. Apesar de não querer revelar o crime que a levou para a prisão, Lauriane relata que o período no regime fechado foi traumático para ela e para a família.
O diretor da penitenciária feminina de Cuiabá, Domingos Sávio Grosso, informou que o projeto de reinserção social é um grande avanço para o Sistema Prisional do estado. Ele explicou que as reeducandas tiveram uma autorização especial para a contratação por serem do regime fechado e foram escolhidas pelo bom comportamento. "Elas estão participando de atividades dentro do presídio e a ideia é fazer com que estejam envolvidas ainda mais em projetos. Além disso foram avaliadas pelo bom comportamento", frisou o diretor ao G1. Sávio anunciou também que novas vagas ainda deverão ser abertas neste ano.
Para a ministra Eliana Calmon, o Judiciário Brasileiro tem dívidas a pagar à sociedade e, por isso, não pode servir apenas para resolver os processos no papel. "Temos que assumir a posição de ator e protagonista junto à população. O Judiciário está atrasado há dois séculos e temos muitas dívidas a pagar para com a sociedade que espera uma ação nossa, sempre. Temos pressa em pagar isso", pontuou a ministra.
“É uma oportunidade para quebrar o tabu que existe entre as reeducandas e a sociedade. Nós sabemos que erramos e já estamos pagando por isso”, afirmou a reeducanda. A possibilidade de reinserção social foi acompanhada pelas cinco reeducandas, na manhã desta quinta-feira (27), durante a assinatura do convênio que contou com a presença da Corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, além de outras autoridades estaduais. Todas cumprem pena em regime fechado.
A partir do dia 7 de novembro, as reeducandas vão digitalizar os milhares de processos empilhados nas varas do Tribunal, além de desempenhar tarefas na área de apoio administrativo, com jornada de até oito horas diárias. Diariamente, elas serão transportadas por agentes penitenciários até o Tribunal do Trabalho para desenvolverem as atividades. O salário é de R$ 408 e, além da remuneração, as detentas terão remissão de pena: a cada três dias trabalhados é reduzido um dia a menos na pena.
“Com o dinheiro poderei recomeçar a minha vida. Tenho um filho de 7 anos e isso ajudará muito”, contou a reeducanda Lauriane Castro, de 27 anos. Em entrevista ao G1, Lauriane disse que está muito feliz com a oportunidade de um recomeço, já que está presa há dois. Apesar de não querer revelar o crime que a levou para a prisão, Lauriane relata que o período no regime fechado foi traumático para ela e para a família.
O diretor da penitenciária feminina de Cuiabá, Domingos Sávio Grosso, informou que o projeto de reinserção social é um grande avanço para o Sistema Prisional do estado. Ele explicou que as reeducandas tiveram uma autorização especial para a contratação por serem do regime fechado e foram escolhidas pelo bom comportamento. "Elas estão participando de atividades dentro do presídio e a ideia é fazer com que estejam envolvidas ainda mais em projetos. Além disso foram avaliadas pelo bom comportamento", frisou o diretor ao G1. Sávio anunciou também que novas vagas ainda deverão ser abertas neste ano.
Para a ministra Eliana Calmon, o Judiciário Brasileiro tem dívidas a pagar à sociedade e, por isso, não pode servir apenas para resolver os processos no papel. "Temos que assumir a posição de ator e protagonista junto à população. O Judiciário está atrasado há dois séculos e temos muitas dívidas a pagar para com a sociedade que espera uma ação nossa, sempre. Temos pressa em pagar isso", pontuou a ministra.
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