quarta-feira, 11 de maio de 2016

Pecuarista é preso por matar onças e alugar fazenda para caça em MT

Suspeito disse à PF que matava onças porque elas comiam o gado dele.
Caso de crime ambiental ocorria em fazenda do suspeito, em Alta Floresta.


Um pecuarista de 59 anos foi preso nesta terça-feira (10) suspeito de praticar caça ilegal de onças-pintadas na fazenda dele, na região de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá. A denúncia do crime ambiental chegou para a Polícia Federal em janeiro deste ano. Apesar de ser preso, o pecuarista foi liberado após pagar uma fiança. A PF não disse qual foi o valor pago na fiança.
Caça ilegal de onças-pintadas ocorria em fazenda na região de Alta Floresta (Foto: Divulgação/Polícia Federal de MT)Caça ilegal de onças-pintadas ocorria em fazenda na região de Alta Floresta (Foto: Divulgação/Polícia Federal de MT)
Segundo a Polícia Federal, o pecuarista, além de caçar os animais e abatê-los, pagava recompensas para que outras pessoas matassem as onças e até 'alugava' a fazenda para que terceiros praticassem a caça.
“Ele disse que realmente caçava as onças, mas isso, segundo o suspeito, ocorria antigamente. Explicou que matava as onças porque elas estavam comendo o gado dele, mas afirmou que não caça há anos. As denúncias e fotos são recentes, o que contradiz o que ele disse em depoimento”, explicou ao G1 o delegado federal Samir Zugaibe.
O inquérito policial foi aberto pela Polícia Federal de Sinop, a 503 km de Cuiabá e a Justiça Federal, com base nas informações da investigação, expediu dois mandados de busca e apreensão na propriedade do pecuarista.
“Ele fazia a caça de onças-pintadas e arrendava as terras [da fazenda] para que terceiros também fizessem a caça. Ele acabou preso em flagrante por porte ilegal de arma. Das quatro armas encontradas com ele, duas estavam sem registro e outras duas com registros vencidos”, disse o delegado.
Conforme o delegado, o pecuarista não comentou quantas onças teria matado ao longo dos anos em que praticou a caça ilegal. Ele também não revelou o que fazia com os animais após o abate. Na fazenda dele os policiais encontraram uma espingarda calibre 20, um rifle calibre 22, um revólver 38 e uma pistola calibre 380.
De acordo com Zugaibe, o pecuarista vai responder por posse ilegal de arma de fogo e também crime contra a fauna, com agravante que se trata de um animal silvestre ameaçado de extinção.
G1GLOBO
Postado por: Ygor I. Mendes

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Suspeito de roubo milionário a banco de Sonora foi preso ontem no Mato Grosso
 
Um homem suspeito de envolvimento com a quadrilha que explodiu a agência do BB (Banco do Brasil) de Sonora (364 km de Campo Grande) foi preso na manhã de ontem, terça-feira (3) em Poconé, cidade a 100 km de Cuiabá (MT) em uma grande operação. A ação envolveu policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) de Mato Grosso do Sul, Polícia Civil de Poconé e o GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado), também de Mato Grosso.

De acordo com o site de notícias Poconet, o rapaz, conhecido como “Cabral”, foi preso em uma casa no bairro Santa Tereza. Ele estaria com mandado de prisão expedido pela Justiça, pelo envolvimento no roubo a agência do BB de Sonora, na divisa com a cidade mato-grossense de Rondonópolis. O delegado Fábio Peró, do Garras, afirmou que o homem preso é tratado como suspeito, mas ainda não há nenhuma comprovação do envolvimento dele no crime.

O roubo à agência do BB de Sonora foi na madrugada do dia 18 de abril deste ano. Com base nas imagens das câmeras de segurança de prédios próximo ao banco, a polícia acredita que a quadrilha tenha entre 8 a 12 integrantes. O bando usou doiscarros que haviam sido roubados em Mato Grosso, um deles a 60 km de Poconé. Os veículos foram encontrados abandonados no mesmo dia do roubo.

Na madrugada do crime, a quadrilha agiu em dois grupos. Enquanto um explodia a agência para roubar o dinheiro dos caixas eletrônicos o outro atirava com fuzil nas viaturas e nos prédios das polícias, para evitar perseguição durante a fuga. Moradores contaram que foram cerca de 40 minutos de intenso disparo de tiros.

Os bandidos fizeram dois taxistas que passavam pelo local reféns. Eles foram obrigados a carregar o dinheiro roubado e foram soltos 5 km do centro da cidade. O prédio do BB ficou praticamente destruído e os clientes estão tendo que percorrer 25 km até a agência do Banco do Brasil de Ouro Branco do Sul, distrito de Itiquira (MT). Ou então ir ao correspondente bancário e lotéricas de Sonora.
Campo Grande News
Postado por: Ygor Mendes Iavdosciac